Revista da Faculdade de Engenharia e Arquitetura
             Vol.3 N° 1 Out. 2001          ISSN 1517 - 7432
 
O espaço livre público como instrumento de construção e qualificação da paisagem urbana
Walnyce Scalise1
Scalise, W. O Espaço Livre Público como Instrumento de Construção e Qualificação da Paisagem Urbana. Revista Assentamentos Humanos, Marília, v3, n. 1, p25-32, 2001.
 
ABSTRACT

This article deals with problems concerning the need to qualify open public spaces by interventions that, representing a new reality, allow one to describe and understand the meaning and the cultural process of construction of the landscape.

Key Words: landscape, urban landscape, public space.

Palavras-Chave: paisagem, paisagem urbana, espaços livres públicos.


1 Arquiteta e Urbanista pela USP, Mestre em Comunicação, Professora de Paisagismo e Projeto Urbano da Unimar.


Introdução

As mudanças metodológicas no campo disciplinar urbano, resultado da insatisfação com a baixa qualidade do ambiente, retomou a abordagem humanista dos fatos urbano- arquitetônicos pela valorização do patrimônio histórico, da memória e das tradições, da compreensão dos significados, da coexistência de diversas formas de cultura, da preocupação com os problemas de deterioração ambiental - os energéticos, poluição, plantas e animais em extinção, coleta de dejetos, drenagem, etc. - contra a padronização e a fragmentação da paisagem urbana contemporânea.

O fenômeno urbano tem caráter multidisciplinar e seu enfoque metodológico deve ser complementado pelo estudo da morfologia urbana e pela percepção ambiental, buscando compreender a ótica do usuário nas suas formas de análise e intervenção, dados pela percepção, apropriação e utilização do urbano.

Da análise morfológica da paisagem urbana destacam-se os estudos do crescimento urbano, traçado e parcelamento do solo, tipologia dos elementos e a articulação entre eles e os espaços públicos com o objetivo de identificar os meios mais apropriados para intervir no urbano existente e sua expansão. A análise visual e a percepção ambiental tem por objetivo detectar a formação de um sentido de lugar para os habitantes.

Os espaços livres públicos representam uma dimensão essencial para a cultura e para a sociedade, devendo estar disponíveis como fator fundamental da experiência perceptiva e da prática cotidiana. Vários exemplos teóricos e projetuais propõe a recuperação da rua e dos espaços livres como lugares urbanos por excelência. O aspecto mais importante é que o crescente interesse em explorar seu potencial paisagístico para a vida urbana é positivo para a qualidade ambiental, pois retoma as possibilidades de experiência social, sensorial e estética desses espaços que foram colocados em segundo plano no desenvolvimento urbano e da sociedade.


O Desenho do Espaço Livre Público

Na última década, percebe-se um ressurgimento do Desenho Urbano que se traduz, nos vários países, na criação, incremento ou remodelação de praças e parques públicos. Incluem projetos de arquitetura e de desenho da paisagem.

Tem-se alguns projetos realizados por arquitetos paisagistas com o intuito de proporcionar uma intervenção revitalizadora em áreas comerciais degradadas, áreas industriais e portuárias abandonadas, antigas fábricas, usinas, pedreiras, ao longo de cursos d’água.

É importante destacar que a preservação do meio ambiente está estreitamente vinculada ao estudo do desenho do espaço público. Alguns projetos demonstram a possibilidade de integrar novas habitações e novas áreas turísticas em zonas de bosque, sem danificar o entorno natural.

A arquitetura da paisagem, como disciplina, pode ter relações com as políticas urbanísticas e está muito relacionada às alterações a longo prazo. A arte do desenho da paisagem abrange várias disciplinas e, se é dada ênfase à arquitetura da paisagem, a obra de arquitetos e outros profissionais ou artistas que abrangem temas ambientais é igualmente válida.

Um dos caminhos é a preocupação com o futuro das cidades existentes e suas obsoletas e degradadas zonas comerciais e industriais, além das áreas naturais degradadas. Propostas como o Parque do Litoral de Barcelona, de Bohigas, o Parque Professor Mello Barreto do Rio de Janeiro, de Chacel, o Parque das Pedreiras de Curitiba, de Bongestabs, representam maneiras de revitalizar áreas degradadas através do espaço aberto e, ao mesmo tempo, um novo enfoque de traçado urbano e até do sistema de transporte em larga escala.

Das problemáticas da arquitetura paisagística contemporânea, tem-se a criação de um sentido de lugar, a recuperação de áreas degradadas, novos assentamentos que privilegiam o desenho urbano, a utilização de comunidades naturais (plantas ou vida silvestre) como base de desenhos interrelacionados com processos naturais.

Propõe-se a regeneração, a reutilização e preservação do território. O território, representado pela paisagem tal como se mostra e que valoriza o homem, é um recurso finito e, à medida que se desenvolve, fazendo-se cada vez mais urbano, torna-se mais necessário pensar nos modos de intervir na sua reciclagem e valorização.

O urbano se constrói não só da massa edificada, mas da relação entre áreas edificadas e áreas livres ( de comunicação e de encontro, nas mais variadas concepções, funções, formas e escalas ) e da relação de contiguidade dos espaços livres entre si.

Temas contemporâneos incluem a geometria como repetição para enfatizar uma idéia, ou são trabalhados de forma poética ou alegórica, criando lugares com referências literárias, às metáforas, aos significados e ao lúdico.


É imprescindível explorar a valorização dos espaços públicos urbanos como elementos essenciais para a vida urbana e para a determinação de imagens, territórios e lugares no sistema ambiental urbano, considerando um contraponto ao processo de privatização e individualização imposto pela organização social e política contemporânea.

A modernidade funcionalista criou formas paisagísticas e arquitetônicas que dificultam a articulação entre o público e o privado na cidade e no bairro. Desaparecem a rua e outros espaços abertos como lugares de convívio. A circulação passa a ser fluxo, deslocamento, inibindo as possibilidades de encontro, passeio, caminhar. Mudam as formas de vida em função dos valores individuais e coletivos, das relações de trabalho, do tempo que se passa na moradia ou fora dela.

Paralelamente a uma “ socialização” do espaço público no modelo urbano funcionalista dos grandes conjuntos habitacionais encontramos uma privatização do ambiente público, nas práticas pós- modernas onde a vida das ruas é levada para o interior dos grandes centros de negócios e parques de lazer.

Espaços de propriedade privada de caráter semi – público sob o controle de sistemas de segurança inibe encontros e manifestações expontâneas. Apontados por HARVEY(1996), como exemplos da passagem do zoneamento do planejador (modernista) para um zoneamento de mercado (pós-modernista). O pós-modernismo, na arquitetura e no projeto urbano, volta-se ao mercado, sendo esta a linguagem primária de comunicação em nossa sociedade que protege classes mais privilegiadas ( nos shoppings e condomínios) em detrimento das camadas menos favorecidas.

Novas possibilidades de projeto surgem nas últimas décadas, com a utilização da geometria dos fractais do matemático Mandelbrot, da computação gráfica , do modelo holográfico de Talbot, da visão sistêmica, da transdisciplinaridade, das mudanças conceituais e novos paradigmas transformando as maneiras de ver, sentir , atuar e instrumentalizar os projetos ambientais.

Segundo FRANCO (1997), o Desenho Ambiental em sua visão interativa com diversas áreas do conhecimento, tendo à disposição tecnologias de ponta, os novos instrumentos para projetos ambientais, representa uma mudança radical na arte de projetar.

A linguagem do Desenho Ambiental, tendo por base os princípios de desenho responsáveis pela ecologia ou pela geração de oportunidades de suprir necessidades urbanas em função dos recursos existentes, inclui conceitos de processo e mudança. Conceitos como: a economia do meio, que implica em economia de energia; a diversidade como base para saúde ambiental e social; a educação ambiental, começando em casa, possibilitando a compreensão dos processos ecológicos e, ainda, tendo por objetivo a valorização do meio ambiente, que integre o homem aos processos naturais.


A Paisagem Urbana Contemporânea

O pós- modernismo, com sua variedade de formas, sugere o aparecimento de um novo tipo de paisagem urbana, criada por um planejamento de base comunitária local e por um desenho urbano cuidado, onde os indivíduos são responsáveis pelo aspecto e forma dos lugares onde vivem e trabalham. Será possível acreditar nisso? Será o pós- modernismo pouco mais que um disfarce para as soluções racionalistas? Sua aparência mais parece o resultado de escolhas arbitrárias e modismos que da tradição. Até então, tem conseguido sucesso na revitalização de áreas decadentes e na criação de paisagens urbanas diferenciadas.

Ao observar uma cidade dos anos 80, percebem-se alguns tipos de vistas repetidos infinitas vezes: os estacionamentos, os centros comerciais, zonas de patrimônio histórico, áreas residenciais, distritos industriais, novas faixas comerciais. Uma variedade repetida onde a unidade só se manifesta por contiguidade.

Não se sabe ainda hoje qual o desenho brasileiro da condição pós- moderna . A avaliação do modernismo brasileiro na arquitetura ainda está sendo feita, perdeu-se a continuidade de uma grande experiência. É importante aprender com a experiência, com a reflexão crítica para a qualificação dos projetos futuros e a compreensão do passado.

A atualidade está repleta de paradoxos, com constantes tensões entre o antigo e o novo, o tradicional e o desejo de inovar, o gosto pela ordem e o desejo de espontaneidade. No século XX, as paisagens urbanas do modernismo atingiram níveis de saúde, conforto, deslocamentos mais elevados que no século anterior, mas falharam os projetos urbanos que pretendiam criar uma sociedade urbana mais igualitária e justa, sem exploração e violência, dominando as novas tecnologias.

Pela convicção de que um ambiente urbano de qualidade gera sociedades evoluídas, são elaborados planos para tentar resolver injustiças sociais e econômicas e como resultado dos esforços da assistência social e os paradoxos da pobreza, dos desperdícios tóxicos, do desemprego e de outros problemas numa sociedade da abundância onde a solução acaba sendo ocultar ou ignorar.

A escassez de habitação, a obtenção rápida do lucro sem olhar a degradação ambiental, a violência nas ruas, são alguns dos aspectos que se experimenta nas cidades hoje. Apesar das tentativas de resolver os problemas sociais, combinações de êxitos, fracassos e dúvidas vem provar que um ambiente urbano com qualidade, mesmo que se chegue a um acordo do seu real significado não é suficiente para criar e manter uma sociedade urbana justa.

Segundo RELPH (1990), o “apagamento” das diferenças sociais não é fenômeno acidental, é parte da ideologia dominante pela qual transforma-se a realidade do mundo em imagem, a história em natureza.

A urbanização crescente da população brasileira (88% no sudeste do país) produz espaços homogêneos, condicionadores de comportamentos mas também abriga o espaço livre público, que pode ter o papel de requalificar a cidade contemporânea.

A transformação da cena urbana em uma realidade pasteurizada, com espaços neutros que tentam evitar os riscos dos contatos indesejados, reflete o medo de uma realidade social que ameaça. As ruas e as praças tradicionais são substituídos pelos locais privilegiados para as trocas e vivências, as praças e os corredores dos shoppings, que se tornam o lugar possível para as interações sociais.

O espaço livre urbano fica associado à imagem da guerra do intenso tráfego de veículos, da marginalidade, da violência. Nesse cenário de exclusão e segregação, qual o papel desse espaço? Apenas pano de fundo a esta circulação, com tratamentos paisagísticos em locais onde seja possível a visualização de locais de destaque para a imagem de firmas ou status de moradores? Por outro lado, a degradação da qualidade de vida nas cidades tem aumentado exponencialmente o valor dos espaços livres para diminuir e contornar os problemas de contaminação e exaustão dos recursos naturais. Surgem como capazes de assegurar a habitabilidade, de minimizar as disfunções do crescimento dos centros urbanos.


O Espaço Livre Público como qualificador da Paisagem Urbana

Nos anos 80, a cultura paisagística volta a se ocupar plenamente do jardim público urbano pesquisando as categorias funcionais, os valores estéticos, os significados simbólicos, tendo como objetivo evidênciar a essência pública do espaço aberto. Os jardins públicos realizados assumem o papel de revitalizar áreas densamente ocupadas e degradadas. “O ambiente urbano densamente construído torna-se local por excelência do jardim público contemporâneo. A redescoberta do papel qualificador que o jardim pode absorver, de embellissement, sobretudo em contextos urbanos degradados, evidencia-se na carga representativa e, às vezes, em certo cerebralismo do desenho.” PANZINI (1995)

A relação estável entre arquitetura e paisagem, a partir da década de 80 também mudou, a partir de uma nova linha de trabalho criada nos Estados Unidos para os arquitetos paisagistas, baseada na visão ecológica do mundo que é a linha do planejamento e desenho ambiental iniciada por Ian McHARG e Lawrence HALPRIN, que se baseou no trabalho de Eugène P. ODUM em seus Fundamentos da Ecologia. Surge o paisagismo cultural de Tschumi, Zimmermann e Bofill influenciados pelas obras dos artistas do meio ambiente: Christo, André, Smithson e Long.

O deconstrutivismo da paisagem de Schwartz, Chemetoff e Tschumi também serviu de base filosófica para o desenho. É incorporado em algumas obras o sentido metafórico e mitológico da cultura, brincando com as sensações visuais.

A arquitetura pós- moderna adotou a tradição clássica para se fazer entender pela maioria. Bofill aplica esta fórmula na escala urbana utilizando axialidades e simetrias da geometria clássica, contrastando com percursos orgânicos nos Jardins del Turia, no córrego de Valência; outros utilizam referências clássicas não como ordenador geométrico mas como “colagem”.

Outra visão: o sentido de uma paisagem deve nascer das raízes culturais do lugar, o paisagismo atual concentra-se no contexto e pelo significado, será uma paisagem determinante de um novo momento da arquitetura, como, por exemplo, a Universidade Livre do Meio Ambiente, em Curitiba.

O pluralismo das tendências atuais no desenho dos espaços abertos, longe de prenunciar um estado de caos prenuncia um novo momento, mostrando que as relações homem- natureza, sujeito e objeto foram alteradas e transformadas profundamente pela concepção ecológica. Na fase pós- moderna da arquitetura, as múltiplas manifestações tornam evidentes um momento em que as tendências opostas entre o gosto pela reta e pela curva, pelo irregular parecem fundir-se.

Segundo LYNCH(1985), as cidades são percebidas pelo seu meio ambiente externo. O morador das cidades percebe sua vida cotidiana por seus padrões de ruas, caminhos de pedestres, áreas comerciais, praças, parques e jardins em áreas residenciais. Existe porém uma outra paisagem, muitas vezes ignorada, disfarçada atrás dos lugares públicos. Essa paisagem é a industrial, as ferrovias, os lugares institucionais, os lotes vagos, as vias expressas, as áreas abandonadas e as fronteiras d’água junto a rios, canais e ao mar.
Para HARVEY(1996) existem na cidade três paisagens constantes: a instituída (paisagismo planejado), a natural e a cultural (a humanizada dos espaços privados), que reflete valores culturais referentes à natureza. Reconhecendo-se que a diversidade é ecológica e socialmente necessária para a saúde e qualidade de vida urbana, é necessário questionar, pela educação ambiental, a imagem da natureza nos meios culturais.

A estrutura do desenho para os espaços livres urbanos precisa ser revista. É essencial questionar se não haverão outras funções alternativas para os parques; que papel desempenham os grandes espaços vazios da cidade, qual a base relevante para uma estética do desenho urbano.

O Desenho Ambiental, atividade integradora de conhecimento e experiência junto às áreas do planejamento e da arquitetura e comunicação e diálogo entre elas, as demais áreas do conhecimento e o projeto, pretende ser o elemento formulador de um processo( criação, monitoramento e pós-projeto). Propõe-se a lidar com as contradições urbanas herdadas do urbanismo pré industrial e moderno tais como atitudes e percepções sobre o meio ambiente, a idéia de recursos naturais ilimitados, a drenagem pluvial provocando erosão dos cursos d’água, coleta de dejetos, sugerindo alternativas baseadas numa visão ecológica que aborde a paisagem urbana total.

Se aliado aos princípios da Agenda 21 e a um vasto programa de educação ambiental, leva a uma visão mais crítica, tanto da população, quanto dos órgãos governamentais e do setores econômicos na busca da inteqração dos recursos naturais, arquitetônicos e culturais da cidade no sentido de atingir a meta do equilíbrio ecológico ou da harmonia compartilhada.

Considerações Finais

Na antigüidade, o conhecimento procurava sabedoria através do entendimento da ordem da natureza para poder viver de acordo com ela, e a ciência moderna procurou conhecer para controlar e intervir nos processos naturais, mudando as atitudes das pessoas com relação à natureza. Como efeito da fragmentação do conhecimento tem-se soluções setoriais pensadas isoladamente, que representam respostas muito técnicas diante dos riscos globais dos problemas.

Os riscos ambientais são a essência do modelo de desenvolvimento social e econômico que se conhece atualmente. Os problemas ambientais denunciam desigualdades profundas no acesso das populações aos recursos naturais e boas condições ambientais. Para enfrentar essa problemática é necessário sair da lógica que as produziu e construir um novo conhecimento e consenso social, superar as visões parciais e especializadas, compreender as complexas interações entre os processos econômicos, políticos, biológicos e geográficos que geram o problema e adotar de valores éticos e solidários na base das relações sociais e para com a natureza

O olhar sistêmico, a abordagem sócio ambiental, a noção de meio ambiente colocam a ação humana no centro de um novo processo de conhecimento. A proposta transdisciplinar implica em sair dos lugares habituais, lançar novo olhar às coisas, ter coragem para deixar as certezas e conviver com as diferenças e pluralidades de pontos de entrelaçamento de paisagem e vidas humanas.

Se as culturas se desenvolvem nos limites e possibilidades da natureza do local, este local também está sendo modificado pela ação da cultura que ali se estabelece. As paisagens naturais condicionam hábitos e inspiram o imaginário das comunidades, ao mesmo tempo que ações do homem tem criado novas paisagens no mundo natural.

A Educação Ambiental engajada na construção de uma nova cultura, está intimamente ligada à formação de valores e atitudes e ao sentimento de solidariedade social e ambiental, das possibilidades de progresso e desenvolvimento. A formação de uma atitude ética e política é a grande contribuição para o mundo atual, atenta aos problemas sócio ambientais e capaz de intervir nas decisões da sociedade. A mudança pode se local, mas importa ter uma visão global dos problemas.

Há uma necessidade urgente da aplicação de uma nova base teórica para a forma urbana, preocupada com as questões energéticas, o meio ambiente e a preservação e conservação dos recursos naturais. É o momento do desenvolvimento sustentável, um desenvolvimento voltado para a conservação de recursos e para a renovação ambiental urbana.


Bibliografia


FRANCO, Maria Assunção R. Desenho Ambiental. São Paulo: Annablume,1997.

HARVEY, David. Condição Pós- Moderna. 6 ed. São Paulo: Loyola, 1996.

LYNCH, Kevin. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes,1985.

ODUM, Eugene P. Fundamentos da Ecologia.Rio de Janeiro: Guanabara, 1989.

PANZINI, Franco. Natureza e arte cívica. São Paulo: Revista Projeto, out./ 1995.

RELPH, Edward. A Paisagem Urbana Moderna. Lisboa: Edições 70,1990.

 

 

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