INFLUÊNCIA
DE CORANTES SOBRE A TRANSLUCIDEZ DE RESINAS
COMPOSTAS *
Edson Alves de CAMPOS
**
Lícia Ney PIZZOCOLO **
Ricardo Negrão LUTTI **
Sizenando de Toledo PORTO NETO **
Marcelo Ferrarezi de ANDRADE
No presente trabalho
foram avaliados os efeitos de diversos tipos de corantes (refrigerante,
vinho, café e antisséptico bucal) sobre a translucidez de
resinas compostas micro-híbridas e de micropartículas. Foram
confeccionados corpos de prova com os materiais e então submetidos
à imersão nos respectivos meios, com tempos de observação
ao início e após 1, 10, 31 e 90 dias. Os dados obtidos foram
submetidos à análise de variância e teste de Duncan.
O vinho foi a substância que provocou maior manchamento, seguido pelo
café, refrigerante e antaséptico, sendo este último
o que apresentou maiores valores percentuais de translucidez. Ambas as resinas
estudadas apresentaram translucidez alterada em função do
tempo.
PALAVRAS-CHAVE: Resina composta, corantes, translucidez.
Nas
últimas décadas os princípios estéticos têm
se tornado cada vez mais importantes e a boa aparência passou a
constituir uma necessidade em um mundo social e economicamente competitivo.
Essa exigência social de uma odontologia mais estética começou
a despertar a necessidade fundamental para o dentista do conhecimento
da cor com sua natureza tridimensional e fatores influentes, para que
possa obter melhores resultados através da aplicação
da tecnologia existente.
Pilkington,36 em 1936, definiu a estética
em Dentística Restauradora como sendo a ciência de copiar
ou harmonizar as restaurações com as estruturas dentais,
de tal forma que o trabalho executado se torne imperceptível. Desde
1963, com a introdução das resinas compostas na odontologia
por Bowen,3 esse material tem sido intensamente
utilizado, principalmente em função de suas propriedades
estéticas. Entretanto, nota-se que apesar do desenvolvimento tecnológico
dos dias atuais, as resinas compostas necessitam ainda de maiores investigações
com objetivo de melhorar as suas propriedades. Embora as resinas compostas
apresentem algumas vantagens sobre os demais materiais estéticos
usados até então,g evidenciam ainda acentuada alteração
de cor, principalmente sob a ação da má higiene oral,
dos
raios ultravioletas, 5, 29, 30 e também pela
impregnação de corantes oriundos dos alimentos.6,8,31
Deve-se ainda considerar a influência do processo de sorpção
de água pelas resinas com a consequente retenção
de corantes.37 Por essa razão, Braden4
e Santos38 afirmam que a sorpção se
torna preocupante a partir do momento em que possa interferir com outras
propriedades, principalmente a estabilidade de cor e a resistência
ao manchamento. Consideram também que a água sorvida pode,
além de provocar alteração de cor, provocar ainda
o enfraquecimento da união resina/carga resultando em redução
da translucidez do material, carregando produtos corados para o interior
da matriz de resina, propiciando o aparecimento de manchas difíceis
de serem removidas.
O objetivo deste trabalho
é avaliar a intluência de vários tipos de corantes (café,
refrigerante, vinho tinto e antisséptico) sobre a translucidez da
resina composta.
Para a realização
deste trabalho foram utilizados dois tipos diferentes de resinas compostas
restauradoras: Charisma-Kulzer (M 1 ) e Durafill Kulzer (M2), na cor A2
(ESCALA VITA) , com base nas informações de Silva,40
dada a importância da escolha da cor na avaliação
da translucidez do material e também para que esse fator não
interferisse nos resultados das leituras. Para a confecção
dos corpos de prova foram utilizadas matrizes de aço inoxidável,
em forma de anel , com 10 mm de diâmetro e 2 mm de espessura . Com
o auxílio de uma espátula de teflon as resinas eram inseridas
na matriz e acondicionadas entre duas placas de vidro revestidas com lâminas
de poliéster. Sobre as placas era colocado um peso de 1000g por
1 minuto. Após esse tempo o peso era removido e a resina fotopolimerizada
por 40 segundos em cada face. Após essa polimerização
inicial, as placas de vidro e as tiras de poliéster eram removidas,
executando-se uma nova polimerização por 40 segundos em
cada face. Decorrido o tempo de polimerização , o corpo
de prova era colocado em um recipiente contendo saliva artificial e acondicionado
em estufa à 37° C por 1 dia até o início das
leituras de translucidez. Cabe salientar que antes da leitura de translucidez
, os corpos de prova eram lavados em água corrente e o excesso
de água removido com toalha absorvente .
Para a obtenção dos valores de translucidez (em porcentagem)
, utilizou-se o aparelho de "JOUAN"
(JOUAN- Paris - série 021 A/ 10), seguindo a orientação
de Silva40 e Gabrielli.22
Após a leitura inicial da translucidez , realizada 24 horas após
a confecção dos corpos de prova que ficaram mantidos em
saliva artificial, foi feita a imersão dos mesmos nos respectivos
meios (Il-Coca-Cola, I2-vinho tinto, I3-café, I4-Listerine), em
recipientes individuais para cada corpo de prova , sendo estes mantidos
em estufa a 37°C. As soluções foram trocadas por outras
sem uso a cada 7 dias. As leituras da translucidez foram feitas em detérminados
períodos, sendo: TO-inicial; T1-1 dia em imersão; T2-10
dias em imersão; T3-31 dias em imersão; e T4-90 dias em
imersão.
Os dados obtidos para os valores de translucidez foram submetidas à
análise de variância com nível de significância
de 5%, e teste de Duncan.
Os resultados dos
valores de translucidez são mostrados na Tabela 1 , a seguir:
O fator " Imersão" apresentou variabilidade ou seja,
pelo menos um dos meios utilizados apresentou variabilidade significativa
quanto à translucidez média, independentemente do tempo
e do material adotados.
Tabela
1 - Translucidez (%), segundo o material, período
de tempo e meio de imersão
|
Quando
analisado o fator "Tempo" observou-se variabilidade
significativa, independentemente do meio e do material empregado.
O mesmo ocorreu com o fator "Material quando analisado isoladamente.Cada
uma das interações analisadas apresentou variabilidade
significativa, referente a: Os tempos exerceram influência
na imersão x tempo, imersão x materìal, tempo
x material e imersão x tempo x material. - As Tabelas 2,
3 e 4 mostram as médias de translucidez segundo cada fator
que compõe a aná- lise de variância.
Todos
os meios de imersão apresentaram translucidez média
diferentes entre si, tendo I4 apresentando o maior valor, seguida
de I1 e I3, estando a menor translucidez no meio I2.
Os tempos exerceram influência na translucidez média,
sendo que o tempo inicial levou o maior valor, seguido pelos tempos
de 24 horas, 31, 90 e 10 dias.
Quanto às interações dos fatores 2 a 2, os
resultados podem ser observados nas Tabelas 5, 6 e 7.
Para a interação "imersão x tempo",
observase que no tempo inicial, os dentes apresentavamse com comportamento
uniforme nos diferentes meios de imersão.
Quando analisados os materiais frente aos tempos, nota-se que
apresentaram comportamento semelhante no tempo inicial apenas.
O material M2 apresentou translucidez média
semelhante aos 31 e 90 dias.
Os materiais apresentaram valores de translucidez média
uniformes para os meios I1 e I4. (Tabela 7).
Pelo
exposto, material M2 permitiu maior translucidez média
que o material M1.
Tabela 2 - Média, desvio-padrão e teste de
Duncan para o fator "Material"
|
Tabela
3 - Média, desvio-padrão e teste de Duncan
para o fator "Meio de imersão"
|
Tabela
4 - Médias desvio-padrão e teste de Duncan
para o fator "Tempo"
|
Tabela
5 - Médias, desvio-padrão e teste de Duncan
para a interação "imersão x tempo"
|
Tabela
6 - Médias, desvio-padrão e teste de Duncan
para a interação tempo x material
|
Tabela
7 - Médias, desvio-padrão e teste de Duncan
para a
interação "imersão x material"
|
|
Os materiais restauradores
estéticos foram desenvolvidos, tendo como um dos principais objetivos
imitar as propriedades ópticas dos tecidos dentais, não
somente no que se refere à cor,18 mas também
seu grau de translucidez.27 Grande tem sido a evolução
dos materiais nesse sentido, tanto do ponto de vista composicional dos
mesmos (Atkinson & Pearson, 1985;1 Crisp, 1975),12
como também da tecnologia envolvida no seu uso clínico.
A tecnologia da fotopolimerização só veio a contribuir
para esse aspecto, mas também trouxe inúmeras melhorias
para as propriedades físico-químicas e mecânicas dos
materiais restauradores estéticos.13,33,34,39
As características ópticas, particularmente a translucidez,
dos materiais estéticos têm sido motivo de estudo desde o
aparecimento desses materiais,11,14,20,23,24,25,26,32,41
até hoje com as formulações mais recentes.7,13,15,17,33,34,38
Em nosso trabalho, através dos valores críticos de Duncan,
pode- se constatar que a média ( % ) de translucidez se alterou
em função do material, sendo que o material M2
(Duraffil) apresentou maior valor médio de translucidez
que o material M1 (Charisma). Cabe salientar que
o valor de translucidez inicial de M2 foi maior
que M1 , provavelmente devido a uma maior quantidade
de matriz orgânica em M2, permitindo uma maior
passagem de luz através do material. Ao término do período
de 90 dias (T4) o valor médio de translucidez de M2
foi menor que M1, pois este material, por possuir
mais quantidade de matriz orgânica, permitiu uma maior absorção
dos pigmentos advindos dos meios de imersão.
Charisma é uma resina composta híbrida, que consiste numa
categoria de material desenvolvida com o objetivo de se obter superfícies
melhores e mais lisas que aquelas conseguidas com as resinas compostas
de partículas pequenas, mas com cuidado de manter-se as propriedades
mecânicas das mesmas. As resinas compostas híbridas são
consideradas como tendo uma lisura de superfície e uma estética
que as tornam competitivas com as resinas compostas de micropartículas,
para o uso em restaurações em anteriores. No entanto, como
as partículas de vidro contêm metais pesados, normalmente
elas têm uma radiopacidade maior que a do esmalte dental.
Duraffil é uma resina composta de micropartículas onde numa
tentativa de resolver problemas de rugosidade superficial existente nas
resinas compostas convencionais, foi desenvolvido um material que utiliza
partículas de sílica coloidal como carga inorgânica.
Vale lembrar que as partículas individuais têm tamanho entre
0,02 e 0,04 um; por isto, elas são 200 a 300 vezes menores do que
a média das partículas de quartzo usadas nas resinas compostas
convencionais. O conceito de resina com micropartículas (microfill),
é o de se ter uma resina reforçada por meio de carga, mas
que apresente uma superfície lisa, semelhante àquela que
se obtém com as resinas acrílicas sem carga.
Com exceção da resistência à compressão,
as resinas compostas com micropartículas apresentam propriedades
físicas e mêcanicas inferiores às resinas compostas
convencionais. Isto era de esperar, desde que aproximadamente 50%, em
volume do material é constituído por matriz orgânica.
Quanto maior for a quantidade de matriz em relação à
carga, maiores serão a sorpção de água e o
coeficiente de expansão térmica linear, e em contrapartida
haverá a diminuição do módulo elasticidade.
Nossos resultados estão coerentes com os obtidos por Panzeri et
al.,35 Fontana et a1.,21 que
em estudos de translucidez dos materiais resinosos em espectrofotômetro
ou em aparelho de eletroforese "Jouan", mostraram diferente
níveis de translucidez para os materiais estudados. A diferença
de translucidez detectada para os materiais estudados deve estar relacionada
com a composição de cada um dos materiais, especificamente
ao tipo, quantidade e tamanho das parüculas de carga.
Pode-se também admitir, segundo Bowen,2 que
a translucidez de resina composta varia em função da capacidade
de passagem da luz pelos seus componentes, do número e tamanho
de bolhas internas, do índice de refração dos componentes
e finalmente do tamanho das partículas. Corroborando com estas
explicações temos Craig,10 em 1981,
quando também afirmou que alterações no tamanho e
tipo das partículas de reforço influem na translucidez do
material.
Analisando o fator tempo podemos observar que exerceu influência
na translucidez média, sendo que o tempo inicial levou o maior
valor, seguidos pelos tempos de 24 horas, 31 , 90 e 10 dias.
Do mesmo modo, verifica-se na Tabela 4, variabilidade significatíva
para o fator "imersão". Assim é notado que o meio
I2 (vinho) levou a menor tran,slucidez média, seguido do meio I3
(café), meio I1 (coca-cola) e o que levou maior translucidez foi
o meio I4 (listerine).
Com relação a este fator, existem várias controvérsias
de opiniões entre os autores, de modo que Minelli ( 1988),31
afirma que o vinho apresenta maior potencial de manchamento, estando portanto
em concordância com os resultados obtidos neste trabalho. Por outro
lado, Chan et al. ( 1980),6
Cooley et al. ( 1987),8 Luce & Campbell ( 1988)28
e Dinelli et al. ( 1995),16 asseveram que o café
mancha mais, quando comparado com o vinho.
Dentro das nossas
condições experimentais e de acordo com a metodologìa
empregada, julgamos poder concluir :
-Os materiais apresentaram diferentes percentuais de translucidez, sendo
que M1 (Charisma) apresentou menor nível
de translucidez quando comparado com M2 (Duraffil).
- Os meios de imersão influenciaram de tal forma que I2 (Vinho)
propiciou maior manchamento e por consequência, os menores valores
de translucidez, seguído por I3 (Café), I1 (Coca-cola) e
I4 (Listerine), sendo este último o que apresentou maiores valores
de translucidez, ou seja, o que menos sofreu manchamento.
- Ambas as resinas estudadas apresentaram a translucidez alterada em função
do tempo.
ABSTRACT:In thìs
study were evaluated the effects of stains isoft drìnk, wine, coffee
and antìseptic) on the translucency of composite resins microhybrid
and microfill after immersion periods of 1, 10, 31 and 90 days. The results
were submitted to analysis of variance and Duncan's test. Wine was the substance
that caused more staìn, followed by coffee, soft drink and antìseptìc.
The tìme was an ìmportant factor for the translucency in both
materials.
KEYWORDS: Composite resin; stains: translucency.
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* Pesquisa auxiliada
pela FAPESP - Iniciação científica
** Departamento de Odontologia Restauradora - Faculdade de Odontologia
- UNESP - 14801-903 - Araraquara - SP
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